Missões Cubanas e a milícia sexual dos Castro - DGI.
"Esse golpe baixo, quanta maldade que obrigava aos médicos, enfermeiros e todos os funcionários a se prostituir em seu relacionamento; e que em muitas ocasiões produziam conseqüências aberrantes e lágrimas. Eles tinham descoberto o uso de armas de penetração em massa, no sentido exato das palavras."
Armas de penetración masiva. Por el Dr. Eloy A. González.
Ser selecionado em Cuba para realizar uma "Honrosa Missão Internacionalista“, envolve uma ruptura de valores, considerações pessoais e familiares, e a decisão violenta o tempo e espaço. Sem dúvida, ainda deve ser analisado as pegadas profundas deixadas na sociedade cubana, quando centenas de milhares de cubanos são enviados para trabalhar tão distantes como a Sibéria, Namíbia ou Paraguai.
Esta massiva experiência só pode ser experimentada pessoalmente, detritos de histórias inacabadas, excrescências de memória confundida pelos argumentos,e as recordações mesquinhas; e acima de tudo, um acontecimento que já é passado onde todos tratam de apagar das suas mentes. Eu nunca entendi como uma experiência tão rica que atinge tantas pessoas, e inserida no espectro tão amplo em ordem geográfica e social, não seja motivo de atenção pelos próprios protagonistas.
Os Cubanos que chegaram a participar dos eventos 'internacionalistas' são particularmente propensos a esquecer tudo; sofrem de amnésia lacunar coletiva da qual não podem escapar. É uma conclusão coletiva; "a missão já era"- ou é - um pesadelo coletivo, que é melhor esquecer."
Acho que não; há experiências que todo mundo quer ignorar, mas muitas têm valor anedótico que não pode ser questionada - e servem como um identificador para mente -entre outras coisas para escrever,- sempre que possível- , com apego a verdade . É assim que eu faço.
Contemos a história, algo desprezível, porém, afinal é história.
Enviado para trabalhar na República da Nicarágua, como Médico Internacionalista, achei conveniente me inserir na sociedade nicaragüense, uma vez que seria ali que ia viver e trabalhar por dois anos; também por causa de meu interesse neste país que tinha me despertado desde que fui selecionado pelo Ministério da Saúde (?), para ir fornecer os meus serviços como especialista em medicina interna (?). Para entender um país, o melhor é interagir imediatamente com os nacionais, mas essa lógica não funcionou; ao chegar à Brigada Médica que nos foi atribuída, o Chefe dessa Brigada, um personagem obscuro cheio de complexo e Secretário do Partido (PCC), cínico e lascivo, um verdadeiro motorista de ambulância, imediatamente reuniu-se comigo para "ler a cartilha", e entre outras coisas, fui informado, que as relações exteriores dos estabelecidos durante e em relação ao trabalho, respondia a um regulamento turvo e não escrito , onde foram excluídos os estrangeiros (pessoas de outras nacionalidades com base na Nicarágua).
Quanto aos nicaragüenses, todo relacionamento amigável ,ou mesmo visitando as casas deles , seus locais de trabalho ou lazer, deveria ser informado com antecedência e estava sujeito a aprovação ou rejeição por parte da sede da Brigada da Missão médica cubana no país, ou até mesmo a Embaixada de Cuba. Esta agressão artística a individualidade tinha explicações,dizendo que estávamos em um país em guerra e que corríamos perigo de sermos objetos de atentados a nossa integridade. Isso ninguém acreditou, mas o melhor ainda estava por vir. Dias mais tarde, quando outros cooperantes se juntaram a Brigada Médica, foi convocada uma reunião . Pareceu- me algo estranho apesar do círculo fechado que eram essas brigadas, a informação que somente é tratada lá, e visível era: armas, uniformes, parque militar e documentos; Alguns jovens andavam no alojamento, e alguns nacionais não tão jovens, que, às vezes, respondiam as ordens dadas pela aparência ; perdidos na privacidade dos quartos individuais. E ele (Agente do DGI) finalmente deu a informação sem reservas ou meios-tons: foi devidamente autorizado relações com nacionais (leia-se nicaragüense)incluso poderia compartilhar todas as instalações das brigadas, mas que, se quando o número de "relacionamentos" superasse o número 4 e claramente uma relação emocional fosse consolidada, o cooperante deveria preencher o modelo. Preencher o Modelo!!!
De fato, quando se estabelecia as relações afetivas, o que poderíamos chamar de "soxuales" (sócio- sexual), o Chefe de Brigada pegava um grupo de planilhas como dizem por estas bandas , e fazia chegar de forma solene as mãos dos cubanos . O formulário foi impresso em um modelo de folha " longa" com tinta azul em sua primeira página e o cooperante deveria colocar todos os dados do companheiro Nicaraguense que estava partilhando da sua afeição, bem como de seus familiares. Tal era a riqueza de dados que incluíam detalhes pessoais de seus parentes. Na parte de trás da lâmina, o cooperante encontrava um primeiro aspecto que deveria colocar seus pontos de vista sobre a família e seus membros, em relação aos seus hábitos e preferências políticas; um segundo aspecto deixava uma margem de opinião onde o cooperante considerava de "utilidade" futura nesta família. A planilha chegava ao agente da DGI cubana, que estava na Nicarágua, e atendia a Brigada -era um sujeito por excelência desprezível e miserável.
El autor junto a otros cooperantes en el Palacio de Convenciones en Managua, Nicaragua 1987.
Trabalho sórdido, cínico e sujo da Direção Geral de Inteligência (DGI)para ser aplicado em um país estrangeiro , como forma de obter informações usando o sexo , -ou melhor, o hímen- e uma massa de homens cooperantes para o qual deve ser usado de qualquer maneira, ainda em sua intimidade. Esse golpe baixo, quanta maldade que obrigava aos médicos, enfermeiros e todos os funcionários a se prostituir em seu relacionamento; e que em muitas ocasiões produziam conseqüências aberrantes e lágrimas. Eles tinham descoberto o uso de armas de penetração em massa, no sentido exato das palavras.
O povo da Nicarágua, os mais pobres e mais vulneráveis, é um povo nobre e simpático para com os estrangeiros; eles tinham uma preferência especial em lidar com Cuba, mas os líderes comunistas cubanos em todos os níveis pisotearam essas pessoas com a cumplicidade dos líderes Sandino -comunistas, que pouco se importava com a soberania e integridade moral. Tentando extrapolar um padrão machista e promíscuo, os agentes Cubanos da DGI na Nicarágua, não tinham a menor modéstia em usar os cooperantes para atuarem neste episódio ignóbil e vil pelo qual devíamos e ainda temos que pedir perdão. Relações sinceras foram estabelecidas, muitas vezes foram tratadas por estes "chefes e agentes" de forma cruel, pisoteando os sentimento mais puros de alguns casais; e produzindo problemas quando a margem da suja planilha , crescia um amor genuíno, que era rapidamente arrancado pelas interpretações sócio-políticas desastrosas, sempre analisada por critério maniqueísta e aberrantes produzidos em nossa terra por 40 anos de perversão do pensamento. Critérios difíceis de interpretar para os jovens nicaragüenses que só entendiam apenas de amar e ser amado.
Ao escrever, eu coloquei de lado uma série de histórias cruéis que nos deixariam pálidos, enquanto outras nos tornariam hilários. Casos que foram torcidos o amor, enquanto que em outras atitudes desonestas prevaleceu uma espécie de prostituição masculina que produziu um relacionamento vazio -que só buscavam garantir o pacotinho(comida, bugiganga etc)- de alguns pobres internacionalistas cubanos, que recebiam apenas os salários de cerca de 2,5 dólares por mês, em média. Talvez a gente se aproxime mais da virtude ignorando a consciência limitando-nos a contar a história, sem remorso ou medo.Contar algo produz uma aproximação mais a ser humano, e que a realidade valeu a pena viver . Ao terminar este artigo, gostaria de colocar de lado as sujas e vil maquinações dos serviços de inteligência do Castro- comunismo para lembrar as coisas positivas que eu encontrei nas pessoas da Nicarágua envolvidas em uma guerra fratricida, ao longo do caminho de desespero e massacrados pela pobreza e angústias; mas nunca me esquecerei, das crianças que me davam um sorriso e nada me pediram em troca.
Traduzido e editado pelo Blog Alagoas real. Se copiar ou criar link, é obrigatório citar o blog Alagoas Real e a fonte do artigo original: "Armas de penetración masiva". Por el Dr. Eloy A. González.
Fuente: Alagoas Real: notícias on-line do Brasil e Mundo.
EN ESPAÑOL:
"Armas de penetración masiva". Por el Dr. Eloy A. González.
Armas de penetración masiva.Por:Dr. E A González.Ser seleccionado en Cuba para cumplir una “honrosa Misión Internacionalista” conlleva una ruptura de valores, consideraciones personales y familiares y la sola decisión violenta el tiempo y el espacio. No existe la menor duda que aún está por analizarse, las profundas huellas dejadas en la sociedad cubana cuando cientos de miles de cubanos han sido y son enviados a trabajar a sitios tan distantes como Siberia, Namibia o el Paraguay.De esta masiva experiencia sólo queda en lo personal: detritus de historias inacabadas, excrecencias de la memoria confundidas por los razonamientos y los recuerdos mezquinos, y sobre todo, un acontecer ya pretérito que todos tratan de borrar de sus mentes. Nunca he entendido como una experiencia tan rica que alcanza a tantos, e insertada en espectros tan amplios en el orden geográfico y social, no es motivo de atención por los propios protagonistas.Los cubanos que alcanzaron a participar en los eventos “internacionalistas’ tienen una especial tendencia a olvidarlo todo; sufren de una amnesia lacunar colectiva de la cual no pueden sustraerse. Es una conclusión colectiva: “la misión fue, - o es -, una pesadilla, igual de colectiva, y lo mejor es olvidar”.
E n autor junto a otros cooperantes en el Palacio de Convenciones en Managua, Nicaragua 1987
No lo creo así. Hay experiencias que todos quieren soslayar pero muchas tiene un valor anecdótico que no se pueden cuestionar y sirven de asidero a nuestra memoria para, entre otras cosas, poder escribir, siempre que sea posible, con apego a la verdad. Y así hago.Contemos la historia, algo sórdida pero historia al fin. Enviado a trabajar a la República de Nicaragua como Médico Internacionalista, creí conveniente insertarme en la sociedad nicaragüense toda vez que allí estaría viviendo y trabajando durante dos años; también debido a mi interés por este país que se había despertado desde que fui seleccionado por el Ministerio de Salud Pública (¿?) para que fuera a prestar mis servicios como Especialista de Medicina Interna (¿?).Para comprender un país lo mejor es relacionarse de inmediato con sus nacionales, pero esta lógica no funcionó. Al llegar a la Brigada Médica que nos fue asignada el Jefe de Brigada , un oscuro personajillo lleno de complejos y el Secretario del Partido (PCC), un cínico y libidinoso ambulanciero; se reunieron de inmediato conmigo para “leerme la cartilla” y entre otras cosas se me informó que las relaciones, fuera de las que se establecían durante y en relación al trabajo, respondían a un turbio reglamento no escrito donde quedaban excluidos los extranjeros (personas de otras nacionalidades radicadas en Nicaragua).Con relación a los nicaragüenses; toda relación amistosa, visita a las casas de los mismos , a sus centros de trabajo o de recreación; debía de ser informada con antelación y estaba sujeto a aprobación o no por parte de la Jefatura de la Brigada, de la Misión Médica Cubana en el país , o incluso de la Embajada Cubana. Esta tortuosa agresión a la individualidad tenía explicaciones porque se asumía que estábamos en un país en guerra y que corríamos peligro de ser objetos de atentados. Aquello no se lo creía nadie, pero lo mejor estaba por venir.
Días después, cuando se sumaron otros cooperantes a la Brigada Médica, se convocó una reunión. Ya me parecía algo raro que a pesar del círculo cerrado que eran estas Brigadas, la información que se manejaba allí y lo que era visible: como armas, uniformes, parque militar y documentos; en aquel escenario deambulaban alguna jóvenes y otras no muy jóvenes nacionales, que a ratos y respondiendo a una órdenes dadas mediante miradas; se perdían en la privacidad de las habitaciones individuales. Y se dio la información sin reservas ni medias tintas: estaba debidamente autorizado las relaciones con las nacionales (léase nicaragüenses) incluso podían compartir todas las facilidades de las brigadas, pero eso sí, cuando el número de “relaciones” superaban el número 4 y se hacía evidente que la relación afectiva se consolidaba, el cooperante debía llenar el modelo.
¡¿Llenar el modelo?! En efecto cuando se establecían relaciones afectivas, lo que pudiéramos llamar “soxuales” (sociales–sexuales), el Jefe de Brigada echaba mano a un grupo de planillas o formas como se les dice por estas partes y en todo solemne se la hacía llegar al cooperante cubano. La planilla era un modelo impreso en una hoja “de las largas” en Dito, tinta azul. En su primera página el cooperante debía poner todos los datos de la compañera nicaragüense que compartía su afecto así como la de sus familiares. Era tal la abundancia de datos que incluía las señas personales de sus parientes. Al dorso de la hoja, el cooperante se encontraba un primer aspecto donde debía de poner sus opiniones sobre las familias y sus miembros, en relación a sus hábitos y preferencias políticas; un segundo aspecto dejaba un margen de opinión de lo que el cooperante consideraba de “utilidad” futura en esta familia. La planilla se hacía llegar al agente de la Dirección General de Inteligencia cubana (DGI), que radicaba en Managua, Nicaragua y atendía la Brigada; un sujeto rastrero y miserable por excelencia.Obra mezquina, cínica y sucia de la Dirección General de Inteligencia para ser aplicadas en un país extranjero como forma de obtener información utilizando el sexo, o mejor el Himeneo, de una masa de cooperantes hombres a los cuales hay que utilizar de alguna manera; aún en su intimidad. Qué golpe bajo, cuanta ruindad en esto que obligaba a los médicos, enfermeros, y todo el personal a prostituir su relación y que en no pocas ocasiones produjo consecuencias aberrantes y desgarramientos. Había descubierto la utilización de las armas de penetración masiva, en el exacto sentido de las palabras.
El pueblo nicaragüense, su parte más pobre y desprotegido, es un pueblo noble y de actitud amable para con los extranjeros. Tenían una especial preferencia en el trato con los cubanos, pero los dirigentes comunistas cubanos a todos los niveles, pisotearon a este pueblo con la complicidad de los dirigentes sandino-comunistas, quienes poco le importaban la soberanía y su integridad moral. Tratando de extrapolar un patrón machista y promiscuó, los agentes cubanos de la DGI en Nicaragua, no tuvieron el más mínimo recato de utilizar a los cooperantes en este innoble y canallesco episodio por el cual debimos y aún debemos pedir perdón.Las relaciones sinceras que se establecían ,muchas veces eran tratadas por estos “jefecillos y agentes vela- portañuelas”, de forma cruel; pisoteando los sentimiento más puros de algunas parejas, y produciendo no pocos problemas cuando, al margen de la sucia planilla , crecía un amor genuino que era rápidamente desarraigado por la nefastas interpretaciones socio-políticas, que siempre pasaban por criterios disparatados; solo producidos en nuestra tierra con más 40 años de perversión del pensamiento. Criterios de difícil interpretación para aquellas jóvenes nicaragüenses que solo entendían de amar y ser amadas.Al escribir este artículo, he dejado a un lado un sinnúmero de anécdotas que por crueles nos haría palidecer; mientras que otras nos arrancarían la hilaridad. Casos hubo en que se torció el Amor, mientras que en otros primó las actitudes deshonestas que dieron paso a una suerte de prostitución masculina que producía una relación vacía, que solo buscaba garantizar la pacotilla de unos empobrecidos internacionalistas cubanos que solo recibían como salario unos 2,5 dólares mensuales como promedio.Tal vez nos acerquemos más a la virtud desoyendo la conciencia y limitándonos a decir la historia sin remordimientos ni temores. Contar algo produce un acercamiento a lo humano, a lo que en realidad valió la pena vivir.
Al terminar este artículo quiero dejar a un lado las sucias y viles maquinaciones de los servicios de inteligencia del Castro-comunismo para recordar las cosas más positivas de aquel pueblo nicaragüense que encontré inmerso en una guerra fratricida, transitando el camino de la desesperanza y aguijoneados por la pobreza y la desesperación; pero que nunca olvidaron,-sobre todos los niños, de regalarme una sonrisa. Nada me pidieron a cambio.
eloy_gnzlz@yahoo.com
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